Saúde: Pescaria Brava contra a dengue

No próximo sábado, 21, Pescaria Brava estará participando do Dia Nacional de Combate à Dengue, com diferentes ações alusivas à data, como identificação e eliminação dos recipientes que possam servir de criadouros, divulgação da realidade local e orientação à população a respeito das ações de prevenção e controle da dengue. As ações incluem também orientações sobre a febre do chikungunya e da febre do zuka vírus, outras duas doenças infecciosas febris causadas por vírus transmitidas pelo mesmo mosquito.

De acordo com a secretária de Saúde, Daiana Dozol, o objetivo é promover a educação da população e a mobilização de agentes públicos no desenvolvimento de ações de prevenção e combate ao mosquito transmissor.

“Toda essa ação, justifica-se pelo crescimento do número de casos notificados em alguns municípios e focos encontrados no estado, especialmente durante o período de inverno”, disse a secretária.

Por esse motivo a Prefeitura Municipal através da secretaria de Saúde e o departamento de combate a endemias, estará realizando várias atividades em todo o município e contará com os profissionais da área da saúde.

As agentes comunitárias terão a missão de levar informação sobre prevenção e eliminação do foco nas residências, com a entrega de informativos da campanha.

Informativos também serão entregues nos grupos organizados de mulheres.

Através das equipes de estratégia de saúde da família, serão realizadas ações dentro das unidades com entrega de informativos para os usuários durante o atendimento.

João Medeiros, agente de combate a endemias da Secretaria de Saúde, estará intensificando vistorias para diminuir o número de criadouros do vetor transmissor das doenças.

De acordo com João, é muito importante que a população faça também a sua parte, colaborando com o poder público. “É importante que a população tome várias medidas para evitar essas doenças.  E a melhor forma de se evitar é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros”, relata João. 

Serão realizados ainda, mutirões de limpeza em locais considerados como “de risco”, em parceria com a secretaria de Obras e agentes de saúde das comunidades.

 

Saiba mais:

Dengue Clássica 

Febre alta com início súbito.
Forte dor de cabeça.
Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos mesmos.
Perda do paladar e apetite.
Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores.
Náuseas e vômitos·
Tonturas.
Extremo cansaço.
Moleza e dor no corpo.
Muitas dores nos ossos e articulações. 

Dengue hemorrágica

Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum.

A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta: Dores abdominais fortes e contínuas.
Vômitos persistentes.
Pele pálida, fria e úmida.
Sangramento pelo nariz, boca e gengivas.
Manchas vermelhas na pele.
Sonolência, agitação e confusão mental.
Sede excessiva e boca seca.
Pulso rápido e fraco.
Dificuldade respiratória.
Perda de consciência.Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas.

De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem.O doente pode apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, náuseas ou até mesmo não apresentar qualquer sintoma. O aparecimento de manchas vermelhas na pele, sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar a evolução para dengue hemorrágica. Esse é um quadro grave que necessita de imediata atenção médica, pois pode ser fatal.

 

CHIKUNGUNYA

A Febre do Chikungunya ( é uma doença  transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo Aedes aegypti e Aedes albopictus os principais vetores. Na fase aguda da doença os sintomas aparecem de forma brusca e compreendem febre alta, artralgia (dor em  uma ou mais articulações do corpo  que não gera inflamação predominantemente nas extremidades e nas grandes articulações), cefaleia e mialgia. Também é frequente a ocorrência de exantema maculopapular (manchas  avermelhadas   e  bolhas). 

O período médio de incubação da doença é de três a sete dias (podendo variar de 1 a 12 dias). Os sintomas costumam persistir por 7 a 10 dias, mas a dor nas articulações pode durar meses ou anos e, em certos casos, converter-se em uma dor crônica incapacitante para algumas pessoas. 

Zica Vírus

Febre Zika é uma infecção causada pelo vírus ZIKV, transmitida pelo mosquitoAedes aegypti, mesmo transmissor da dengue da febre chikungunya. O vírus Zika teve sua primeira aparição registrada em 1947, quando foi encontrado em macacos da Floresta Zika, em Uganda. Entretanto, somente em 1954 os primeiros seres humanos foram contaminados, na Nigéria. O vírus Zika atingiu a Oceania em 2007 e a França no ano de 2013. O Brasil notificou os primeiros casos de vírus Zika em 2015, no Rio Grande do Norte e na Bahia.

Apesar de a doença ter chegado ao Brasil, ela não é uma preocupação tão grande quanto a dengue, uma vez que seus sintomas são brandos e duram pouco tempo. Os maiores incômodos são febre, coceira e comichão na pele, além de manchas avermelhadas. É necessário, contudo, ficar atento com as contaminações combinadas – dengue, febre chikungunya e Zika vírus – uma vez que os efeitos dessas infecções em conjunto ainda não são conhecidos.

O vírus ZIKV não é transmitido de pessoa para pessoa. O contágio se dá pelo mosquito que, após picar alguém contaminado, pode transportar o ZIKV durante toda a sua vida, transmitindo a doença para uma população que não possui anticorpos contra ele.

A transmissão do ZIKV raramente ocorre em temperaturas abaixo de 16° C, sendo que a mais propícia gira em torno de 30° a 32° C – por isso ele se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.