Passeata promove dia contra o abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

Em apoio ao Dia Nacional de Luta contra o Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Prefeitura de Pescaria Brava através da Secretaria de Assistência Social promoveu nesta quarta-feira, 18, uma passeata que saiu da  Escola Luís Pacheco dos Reis, na localidade de Barreiros, percorreu parte da SC 437 e teve a sua dispersão nas proximidades do Posto Policial.

Toda a sociedade foi convocada para assumir o compromisso no enfrentamento da violência sexual, promovendo e se responsabilizando para com o desenvolvimento da sexualidade de crianças e adolescentes de forma digna, saudável e protegida. 

De acordo com a primeira-dama, Adriana Maria Jonck, “A passeata contribui para a conscientização da comunidade em relação ao fato de que nenhuma criança merece ser violentada e a população precisa assumir este compromisso”.

Entre os participantes estavam profissionais da saúde, alunos, professores, diretoras, pais, secretários municipais, conselheiros tutelares, assistentes sociais e comunidade em geral.

Os alunos da Escola Luís Pacheco dos Reis, levaram consigo cartazes, confeccionados por eles mesmos em sala de aula.

A organização foi da Secretaria de Assistência Social em parceria com a Secretaria de Saúde, CRAS e Conselho Tutelar de Pescaria Brava.

Em caso de ocorrências, as denúncias poderão ser feitas ao Conselho Tutelar, através do fone 3646 2067, no CRAS, fone 3644 4380, Delegacia, Polícia Militar ou através do Disque 100.

O Conselho Tutelar e o CRAS ficam localizados no centro de Pescaria Brava, próximo a Igreja.

O Dia Nacional de Luta contra o Abuso e a Exploração Sexual, 18 de maio, instituído pela Lei Federal nº 9970/00, mobiliza todo o País com o objetivo de promover atividades de conscientização para o enfrentamento da violência sexual infanto-juvenil.

A data foi escolhida porque em 18 de maio de 1973, em Vitória-ES, um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Crime Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade que foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta daquela cidade. Esse crime, apesar de sua natureza hedionda prescreveu impune.